17 Hábitos Que Você Deve Abandonar Após os 70 Anos – Page 16

1. Sedentarismo

O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e perda de massa muscular em pessoas acima dos 70 anos. Manter-se inativo pode acelerar o envelhecimento e comprometer a autonomia. Atividades físicas leves, como caminhadas diárias, hidroginástica, alongamentos e exercícios de fortalecimento, são altamente recomendadas para esse grupo etário. A Organização Mundial da Saúde sugere pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada para idosos. Manter-se ativo contribui para maior disposição, controle do peso, preservação da massa muscular e prevenção de quedas, melhorando significativamente a qualidade de vida.

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2. Pular Consultas Médicas Regulares

Negligenciar consultas médicas regulares pode resultar em diagnóstico tardio de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e câncer, comprometendo a eficácia do tratamento e a qualidade de vida. O acompanhamento médico periódico permite identificar problemas de saúde em estágios iniciais, quando as chances de sucesso terapêutico são maiores. A prevenção é sempre mais eficaz e menos invasiva do que tratar doenças avançadas. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia recomenda visitas regulares ao médico para monitorar a saúde e ajustar tratamentos conforme necessário, garantindo envelhecimento saudável e seguro.

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3. Alimentação Rica em Ultraprocessados

O consumo frequente de alimentos ultraprocessados, ricos em sódio, açúcares e gorduras saturadas, acelera o envelhecimento e aumenta o risco de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade. Esses ingredientes em excesso podem provocar inflamações, dificultar o controle glicêmico e sobrecarregar o sistema cardiovascular. Para idosos, a Fiocruz recomenda priorizar alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Uma alimentação consciente, baseada em produtos frescos e minimamente processados, contribui para uma melhor digestão, fortalecimento do sistema imunológico e manutenção da autonomia, promovendo qualidade de vida e longevidade.

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4. Negligenciar a Hidratação

Após os 70 anos, a sensação de sede costuma diminuir, tornando a desidratação um risco frequente para idosos. A falta de líquidos pode afetar diretamente a cognição, causar confusão mental, prejudicar o funcionamento dos rins e aumentar a propensão a quedas. Sinais como boca seca, urina escura, tontura e cansaço são indicativos de desidratação. O Ministério da Saúde recomenda a ingestão regular de água, mesmo sem sede, evitando refrigerantes e sucos artificiais. Manter-se hidratado é essencial para preservar a saúde física e mental na terceira idade.

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5. Isolamento Social

O isolamento social é um fator de risco significativo para depressão, ansiedade e declínio cognitivo em idosos. A ausência de contato regular com amigos, familiares e a comunidade pode agravar sentimentos de solidão e impactar negativamente a saúde mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde, manter conexões sociais está diretamente relacionado à redução do risco de doenças neurodegenerativas. Participar de grupos de convivência, atividades culturais, voluntariado ou encontros em centros comunitários são formas eficazes de promover integração social, aumentar o bem-estar emocional e preservar a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade.

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6. Automedicação

A automedicação é especialmente perigosa após os 70 anos, pois o organismo se torna mais sensível a interações medicamentosas e efeitos colaterais. Tomar remédios sem orientação pode causar reações adversas graves, além de mascarar sintomas importantes de doenças. Diferentemente da automedicação, a prescrição médica leva em conta o histórico de saúde, condições existentes e possíveis interações entre fármacos. Segundo a Anvisa, o uso seguro de medicamentos exige acompanhamento profissional, evitando riscos à saúde e promovendo tratamentos mais eficazes. Sempre consulte um médico antes de iniciar ou modificar qualquer terapia medicamentosa.

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7. Dormir Pouco ou Mal

O sono reparador é fundamental para a saúde física e mental dos idosos. Dormir pouco ou ter uma qualidade de sono ruim pode causar queda da imunidade, dificultar o controle de doenças crônicas, aumentar o risco de quedas e contribuir para a perda de memória e confusão mental. Para melhorar a qualidade do sono, recomenda-se manter horários regulares para dormir e acordar, evitar bebidas com cafeína à noite e criar um ambiente tranquilo no quarto. Segundo a Fundação Nacional do Sono, adotar hábitos saudáveis de sono pode promover maior disposição, concentração e bem-estar na terceira idade.

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8. Negligenciar a Saúde Bucal

Descuidar da saúde bucal pode trazer sérias consequências para o organismo, especialmente após os 70 anos. Infecções e inflamações na boca podem facilitar o desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes e até pneumonias. A higiene bucal adequada envolve escovar os dentes após as refeições, usar fio dental diariamente e higienizar próteses, se necessário. Segundo o Conselho Federal de Odontologia, visitas regulares ao dentista são essenciais para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de problemas bucais. Cuidar da cavidade oral contribui para a mastigação eficiente, autoestima e bem-estar geral do idoso.

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9. Ignorar Sinais de Depressão

Muitos sintomas de depressão em idosos, como tristeza persistente, falta de energia, insônia e desinteresse em atividades, podem ser erroneamente atribuídos ao envelhecimento natural. No entanto, a depressão é uma condição tratável e deve ser reconhecida o quanto antes. Sinais de alerta incluem isolamento social, alterações no apetite, irritabilidade e perda de prazer em situações antes prazerosas. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, o acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico, é fundamental para promover qualidade de vida e prevenir complicações graves, como o suicídio. Buscar ajuda especializada é um passo essencial para o bem-estar emocional.

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10. Evitar Novas Tecnologias

Evitar o uso de novas tecnologias pode trazer isolamento e limitar o acesso a informações e serviços essenciais, como telemedicina e comunicação com familiares. A inclusão digital facilita o contato social, amplia o acesso ao conhecimento e estimula a cognição. Cursos e oficinas voltados para idosos, como os oferecidos pelo Projeto Tecendo Redes, ensinam desde o uso básico de smartphones até a navegação em redes sociais. Adotar tecnologias pode melhorar a autonomia, promover segurança e abrir novas oportunidades de lazer, aprendizado e integração, contribuindo significativamente para a qualidade de vida na terceira idade.

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11. Desconsiderar a Importância do Equilíbrio

O equilíbrio corporal é fundamental na terceira idade para prevenir quedas, que podem resultar em fraturas e perda de autonomia. Exercícios específicos, como caminhada, yoga, pilates e atividades de fortalecimento muscular, ajudam a melhorar a estabilidade e a coordenação motora. A orientação de um fisioterapeuta é essencial para garantir a execução correta dos movimentos e a adaptação às limitações individuais. Segundo a Sociedade Brasileira de Fisioterapia, o acompanhamento profissional contribui para a reabilitação e prevenção de acidentes, promovendo maior independência e segurança para o idoso em suas atividades diárias.

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12. Não Planejar as Finanças

Não organizar as finanças na velhice pode resultar em dificuldades para lidar com imprevistos, exposição a golpes e comprometimento da qualidade de vida. O controle dos gastos, acompanhamento de extratos bancários e o planejamento de despesas médicas são fundamentais para garantir segurança e tranquilidade. Segundo o Banco Central do Brasil, a educação financeira para idosos inclui criar um orçamento mensal, evitar empréstimos desnecessários e desconfiar de ofertas vantajosas demais. Manter registros detalhados e buscar orientação de familiares ou profissionais especializados pode ajudar na tomada de decisões seguras e na preservação do patrimônio ao longo dos anos.

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13. Negligenciar o Lazer

Deixar de lado as atividades de lazer pode impactar negativamente o bem-estar físico e mental dos idosos. O lazer estimula a criatividade, reduz o estresse, melhora o humor e contribui para a manutenção das funções cognitivas. Existem diversas opções, como artesanato, dança, música, leitura, jardinagem e jogos de tabuleiro, que promovem integração social e satisfação pessoal. Segundo o Sesc, o envelhecimento ativo está diretamente relacionado à prática regular de atividades prazerosas. Reservar um tempo para o lazer é fundamental para garantir qualidade de vida, autonomia e felicidade na terceira idade.

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14. Fumar

Fumar na terceira idade potencializa os riscos de doenças pulmonares, cardiovasculares, câncer e infecções respiratórias graves. O envelhecimento reduz a capacidade de recuperação do organismo, tornando os efeitos do tabagismo ainda mais perigosos. Segundo o INCA, parar de fumar em qualquer idade traz benefícios imediatos e a longo prazo, como melhora da circulação, da função pulmonar e da imunidade. Existe uma variedade de tratamentos disponíveis, incluindo acompanhamento médico, grupos de apoio e medicamentos específicos. Abandonar o cigarro é um passo essencial para garantir mais qualidade de vida, autonomia e longevidade durante o envelhecimento.

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15. Consumo Excessivo de Álcool

O consumo excessivo de álcool na terceira idade pode afetar negativamente o metabolismo, sobrecarregar o fígado e aumentar o risco de quedas, além de potencializar interações perigosas com medicamentos de uso contínuo. O envelhecimento torna o organismo menos eficiente na metabolização do álcool, elevando a sensibilidade aos seus efeitos. Enquanto o consumo moderado pode ser tolerado em alguns casos, o abuso traz sérias consequências para a saúde física e mental. A Organização Pan-Americana da Saúde recomenda limitar ou evitar o álcool, especialmente para idosos, visando prevenir complicações e promover um envelhecimento mais saudável e seguro.

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16. Negligenciar a Audição e Visão

Problemas de audição e visão não tratados podem comprometer a autonomia, dificultar a comunicação e aumentar o risco de acidentes, como quedas e atropelamentos. Alterações sensoriais podem ser gradativas e muitas vezes subestimadas, prejudicando a qualidade de vida do idoso. A realização de exames periódicos permite a detecção precoce de alterações e a indicação de tratamentos adequados, como óculos, lentes ou aparelhos auditivos. Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, o acompanhamento especializado é essencial para preservar a funcionalidade sensorial e garantir mais segurança, autonomia e interação social durante o envelhecimento.

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17. Resistir a Mudanças de Rotina

A flexibilidade na rotina é essencial para um envelhecimento saudável, pois permite adaptações às novas necessidades do corpo e da mente. Resistir a mudanças pode limitar experiências, dificultar o aprendizado e prejudicar a saúde mental. Pequenas alterações, como experimentar um novo percurso de caminhada, aprender uma atividade diferente ou mudar os horários das refeições, estimulam o cérebro e favorecem a neuroplasticidade. Estudos da USP mostram que a capacidade do cérebro de se adaptar permanece ao longo da vida. Buscar novidades e estar aberto ao novo contribui para autonomia, bem-estar e qualidade de vida na terceira idade.

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Conclusão

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Abandonar hábitos prejudiciais após os 70 anos é fundamental para garantir mais saúde, bem-estar e vitalidade. Pequenas mudanças no dia a dia, apoiadas por escolhas conscientes e acompanhamento profissional, podem transformar o processo de envelhecimento, proporcionando mais autonomia e satisfação. Envelhecer com qualidade de vida exige atenção constante às necessidades do corpo e da mente, além de abertura para novas experiências. Procure sempre orientação de especialistas e inspire-se em fontes confiáveis, como a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, para construir uma trajetória saudável e feliz na maturidade.

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